Eu?

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De dentro e do avesso, misturas do bem e do mal. Formada em Moda; Fascinada por arte desde sempre; na busca de transformar a vida em puras canções.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Uma carta pra mim mesma.

Velha infância
SAUDOSISMO

Aí eu fiquei me lembrando de quando eu era criança, e o mundo era só um tapete colorido pra eu andar e descobrir. Que delícia era aquilo tudo… Tudo era novidade. Uma fita métrica, os anúncios da rua tentando ler, um copo de lata de presente do pai, canções na maleta da minha mãe, o tio trazendo chocolate, uma roupa da Lilica Ripilica. Tudo era brilhante e diferente, tudo era adorável e curioso. Tudo fazia o mundo ter uma graça, um mistério, um calor diferente. E me peguei muito, muito a alegria que trago daquela época.

Para as crianças, pra mim foi assim, os dias compridos, intermináveis. Brincar de boneca, arrumar a casa da Barbie era tudo, era o desejo da vida real colocado na fantasia da brincadeira. Sair com os primos, meu irmão de óculos de sol e motoca, minha irmã de vestido rodado andando patins. Uma cabana no bosque, a casa da Turma da Mônica, o porão da casa da Nani, usar a maquiagem da tia, jogar o Jogo da Vida torcendo para ter filhos gêmeos, brincar de tubarão na igreja.

Eu me lembro que uma mesma tarde dava pra brincar, pra fazer a lição de casa, pra assistir Castelo Ratimbum, pra dormir, pra desenhar, comprar doce, e ainda passear com minha vó no supermercado. Que tardes eram essas, que hoje em dia ficaram tão curtas pra mim? Por que o tempo, para os adultos, é tão curto, tão corrido? Quando ganhei o meu primeiro relógio que funcionava - da Barbie, aquele, que as crianças ganham quando ainda não sabem ver horas direito, me lembro de que deveria tirar o relógio na hora de tomar banho. Eu acreditava nas histórias do "Papa-figo" que meu pai contava, e meu irmão acreditava que o Lobo-mau disfarçado do teatro iria pega-lo no meio da peça e logo abria o bocão, que tempo maravilhoso que sempre nos acompanhava . Que pena que a lógica da vida dos adultos não me deixar mais acreditar nessas coisas…

E o que dizer da capacidade inesgotável de se movimentar? Pular de uma escada de 10 degraus, cair, levantar, chorar, rir, correr sem parar, competir escalando a parede, pega-pega em volta do colchão, escorregar no quintal molhado, tomar banho de chuva, pular corda, balançar, pendurar-se nas portas do guarda-roupa, achar graça em galo na testa, língua mordida, voltar cheia de barro para casa. Que diferentes e patéticos são os adultos, que só correm pra chegar no horário no banco, que não se aventuram mais a pular os degraus da escada, que não conseguem se movimentar nem pra buscar a comida na cozinha depois de um dia cansativo de trabalho. Desmotivados são os adultos, que usam as mesmas roupas por anos, pois não crescem mais, não mudam, a não ser para envelhecer e engordar.

Os relacionamentos, esses eram deliciosos. Um sentimento de ira era rápido, era só virar a cara ou um simples “tô de mal” ou mostrar a língua e logo em seguida tudo se resolvia. Uma festa de aniversário era motivo pra uma euforia que durava dias. Fazer trabalho na casa da amiga... era só alegria! só terminava a noitão, parava várias vezes para comer, brincar, assistir tv. Na igreja, o lápis e a caneta me acompanhava não deixando ninguém prestar atenção no culto. Uma brincadeira nova era razão de arrumar mais amigos, ficar arrumando horas e horas a casa da barbie. Criança não costuma mentir pra agradar, nem pra fazer média, e também não gosta de ser contrariada. Que delícia era chorar com vontade quando alguém magoava ou ofendia, ao invés de sufocar a razão, sorrir sem graça, tentando controlar seus impulsos, fingir que não entendi pra não explodir. Que máximo era gritar, beijar, abraçar e fazer carinho com vontade, descobrindo o outro, sem malícias, sem se preocupar em ser inconveniente nem parecer que está invadindo. Que delícia era ficar de bem apenas dando um dedinho “Vamos ficar de bem?”, sem precisar de tempo, mágoa, nem de discussões filosóficas intermináveis, nem de promessas falsas, nem de perdões impossíveis. Que delícia era poder me expressar na certeza de que seria acolhida depois dos conselhos, não importando se estivesse feliz ou triste, brava ou tranquila, indignada ou pasma.

Os problemas de criança são curtos e intensos, como um comercial de televisão. Quanto tempo dura um castigo? Por que a roupa rasgou? O que eu vou fazer quando o meu pai chegar e ver a parede rabiscada? Vou ter que pedir desculpas? Se minha mãe descobrir que eu abri essa caixa de bombom? Por que o meu amigo corre mais rápido que eu? Como vou conseguir o modelo novo da boneca que faz xixi?
Nada parecido com as coisas que consomem os dias dos adultos, os adultos, tão diretos em suas desgraças, e incapazes de se divertir com a alma em meio às crises… Os adultos, que se preocupam com o que não podem e não poderão nunca resolver, e assim deixam os dias passando debaixo do próprio nariz.

A criança é aquele ser inacabado, aquele poema em construção, aquela música que está sendo composta. Se revê, se atualiza, se reencontra, se reencanta a todo momento, e assim é vista também. Para o adulto, não há mais mistério em como funciona uma televisão, nem em como as nuvens passeiam no céu, nem no trovão nos dias de temporal. Não há mais graça nas coisas pequenas do dia-a-dia, e é por isso que as pessoas grandes estão sempre buscando a alegria e o encantamento em coisas inatingíveis, imaginárias, em idealizações imensas e sem nexo. O adulto não consegue, como a criança, ser feliz com pouco, como diz Arnaldo Jabour: “A felicidade virou uma obrigação de mercado. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. A Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo”.

É por isso que os adultos têm inveja das crianças. É por isso que brigam tanto, se incomodam tanto, se irritam tanto com elas. É por isso que querem controlá-las, ensiná-las dizer o que têm que fazer, não importa se isso vai custar lágrimas inocentes e milhares de “cala a boca e obedece!”. É por isso que os adultos insistem em adaptar as crianças a um mundo que eles mesmos repudiam, sem dar a elas a chance de transformação, de criar novas possibilidades, de simplificar as coisas. É por isso que a criança é sufocada pela mania de ficar prevendo o futuro; ela acaba cedendo e se tornando um adulto triste, sedentário e complicado também. É por isso que as crianças fracas ficam tristes mesmo quando ainda são pequenas, tendo a infância roubada pela agenda louca e ditadora dos adultos. É por isso que nós, adultos, esquecemos de como era legal brincar e ter a felicidade ao alcance dos dedos com o passar dos tempos… E chegamos a nos perguntar: Por que queremos ter crianças por perto?

Depois de alguns anos estando juntos delas, descobri por que quero estar perto das crianças. É que, ao vê-las tão felizes com a vida, roubo delas um pouco dessa alegria que as crianças são. Roubo descaradamente, e me dou o direito e o prazer de redescobrir o prazer de cantar uma música nova e nem perceber a hora do ensaio acabar, contar histórias... de descobrir seu modo de diversão em pleno século XXI, de ouvir uma risada inocente, delas brincarem de professora imitando você mesma, de pintar com tinta e melecar a mão. Passo por tudo isso de novo, e quando me esqueço, por alguns minutos, que sou a adulta responsável por eles, fico feliz e tranqüila, como uma criança… Esqueço de tudo lá fora, e vivo minha vida leve de novo - ainda que não consiga mais correr por tantas horas, nem me encantar com o pescoço da girafa do zoológico. Quando estamos juntos, nos divertindo, ou quando eu as observo, vejo nelas a alegria que eu mesma era (desse saudosismo que falei, mas que ainda quero viver perto delas) e me lembro como a vida pode ser simples quando a gente fala “pefessola” e tem tudo pela frente. As crianças, se me sugam, me alimentam durante os dias. E é por isso que, enquanto a criança moleca que eu fui ainda estiver viva, vou querer estar perto delas. Termino esse texto adaptado como uma frase: "Crescer é complicado, é uma espécie de corrida contra o tempo, e o resultado é sempre duvidoso."

DC Dani Chaves

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

voltar a essência...

Esses últimos dias tenho sido motivada a voltar a pintar, eu estou parada já faz meses, daqui a pouco quase um ano, tudo isso pelo fato de quando estava pintando uma tela de quase um metro e foi acidentalmente rasgada na borda da tela, por causa do espaço  de onde estava o quadro. Fiquei revoltada e desmotivada, e infelizmente ainda estou. Estou tentando vencer meus próprios inimigos (acontecimentos frustrantes), estou buscando forças pra me levantar, hoje resolvi pedir ajuda ao amigo nosso da Família e ele quer muito me ajudar, eu sei que tudo tem um plano de Deus em relação a tudo que está acontecendo na minha vida sentimental, emocional, material, e principalmente espiritual. Sendo eu travada para falar muitas vezes faz com que eu me desmotive, mas isso tem prazo certo pra terminar. E essa mudança começa essa semana!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Por Onde Anda: Kevin Arnold?

Sempre fui apaixonada pela Série Anos íncrioveis na minha infância e pré adolescencia..por isso fui pesquisar sobr eo  meu astro infantil, e olhe o que eu achei!!
Como não lembrar de Kevin Arnold? Ou, como não lembrar das histórias de um amor complicado na adolescência como a do protagonista da série “Anos Incríveis”?
Bom, o tempo passou e por onde estará Kevin Arnold, ou melhor, por onde estará o ator Fred Savage? O astro cresceu, e pelo menos na vida real parece ter se dado bem melhor que seu personagem na vida amorosa e profissional!
Gravada entre o fim dos anos 1980 e o começo da década de 90, "Anos Incríveis" mostrou todos os problemas e conflitos de um adolescente que caminha para idade adulta. Além disso, como pano de fundo, eram mostrados todos os fatos históricos ambientados na década de 60 e 70, como conflitos políticos, a onda hippie, invasão do rock, Woodstock, entre outros temas importantes daquele tempo. Foi realmente um marco para a geração da época!
Com o fim da série, depois de 115 episódios, Fred Savage se casou com Jessica Stone, com quem tem dois filhos, Oliver e Lily Aerin. Já na carreira profissional fez algumas participações na TV e em alguns filmes como “Austin Powers“ e “O Homem do Membro de Ouro”. E em 2003 fez a comédia dramática “Rules of Attraction” ("Regras da Atração").
Em 2006, Savage voltou a aparecer nas telinhas com a série “Crumbs”. Ele era Mitch Crumb, um ator com uma carreira decadente. Mas o fracasso não foi só na ficção, a série infelizmente não deu muito certo e acabou sendo cancelada logo na primeira temporada.
Formado pela Stanford, o ator resolveu se aventurar atrás das câmeras, e com isso fez parte da direção de seriados como “Phil of the Future”, do Disney Channel, e “Drake and Josh”, na Nickelodeon. Ambos bem recebidos pela crítica de público e imprensa.
Com 13 longas em seu currículo, seu último trabalho nas telonas foi “O Acampamento do Papai”, em 2007. O filme, dirigido por Savage, conta a história de dois pais que decidem montar um acampamento para crianças mal-comportadas. Mesmo tendo Cuba Gooding Jr. no papel principal, a estreia do ator como diretor do longa não foi muito bem recebida. Resultado: o mico de faturar o prêmio Framboesa de Ouro, paródia do Oscar, que premia os piores filmes produzidos ao longo do ano.
Deixando o fracasso do filme de lado, Savage deu certo mesmo foi nas séries de TV. Ele dirigiu e produziu inúmeros episódios de “Ugly Betty” e “It's Always Sunny In Philadelphia”. O ator provou seu talento do outro lado da telinha e atualmente produz a série “Hannah Montana”.
Por MARCELA FIGUEIREDO
http://entretenimento.br.msn.com/famosos/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=24782557

Mais novidades encontradas estou postando no meu twitter!!! "siguam-me os bons!!rs"
@dcdaniii (dani com três "i")

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A felicidade é uma obrigação de mercado

Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta "felicidade" infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "disneylândia" cercada de homens-bomba.

A felicidade hoje é "não" ver. Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.

A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.

Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas, onde anda hoje em dia, esta pulsão chamada "amor"?

O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná. Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.

Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.

Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossível, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há onde chegar ... Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo. Mas esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.

Temos de ser felizes sem esperança. E este artigo não é pessimista...


Arnaldo Jabor
03 de agosto de 2010





terça-feira, 17 de agosto de 2010

Prision Break

Poxa vida!!! !!! ...Prison Break não acabou!

Na 3ª temporada!
A última fuga. Depois de Michael Scofield (Wentworth Miller) ter ajudado o irmão, Lincoln Burrows (Dominic Purcell), a fugir de Fox River e depois de Lincoln Burrows ter ajudado o Michael Scofield a fugir de Sona, resta uma definitiva fuga para que a série possa finalmente descansar em paz. Quase morri quando descobri que Sara (Sarah Wayne Callies) morreu!  Mas ainda não acabou... (ufa! ou infelizmente) E assim, “Prison Break” se despede para a 4ª temporada somente.

domingo, 15 de agosto de 2010

Não Quero

Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu,
em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado...
Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto,
mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor...
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto....
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz...
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim"...
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros...
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento...
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!!
(Mário Quintana)


''Sabe as coisas mais simples? Um olhar diferente, palavras sinceras, um sorriso..é nisso que eu reparo! E é disso que eu gosto.''
É preciso aprender não apenas entregar, mas tambem confiar!
É preciso aceitar as coisas asssim como ela é? ou jogar tudo para o alto por querer mudar?
Só espero que o espaço não se torne vazio. não quero ser resto, a sobra do seu final do dia, o curto tempo que restou, a rapidez da sua correria.
''Até posso esperar. Mas não demora, talvez eu me acostume com a sua ausência.''
 "Não existem meias-verdades" Georges Bernanos
Acima da vontade do homem está a vontade Soberana de Deus. Independente do que o homem intente a palavra final é do Senhor.

"Gosto de simplicidade. Do meu namorado, dos meus poucos amigos e da minha cachorra." @pecesiqueira

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quero ir...

ao infinito e além!

Toy Story - Amigo Estou aqui - Disney

Como dizia o poeta..

Quem já passou por essa vida e não viveu,

Pode ser mais mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.

Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não.

Não há mal pior do que a descrença,
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão.

Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair.
Pra que somar se a gente pode dividir.
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer.

Ai de quem não rasga o coração,
Esse não vai ter perdão.
Quem nunca curtiu uma paixão,
Nunca vai ter nada, não.

Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes

Brigas faz parte, a frase diz: "Um homem não deveria nunca parar de aprender, nem no seu último dia."
De brigas se tem aprendizado.
CEder faz parte da discussões, e a gente tem que aprender isso.
Quem não consegue aprender através dos duros golpes, também consegue aprender pelos suaves toques.
E quem sabe a gente casa.
Porque amor a gente tem. (rs)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dia dos namorados


Este livro tem tudo a ver com a data que está chegando: Dia 12 de Junho _ Dia dos namorados!
Tanto para quem namora, ou para quem está solteiro(a), nele é retratado a vida de Eric e Leslie de uma forma bem descontraída. Abaixo, um texto que contém no livro que eu mais gostei.


Quero terminar este capítulo compartilhando a versão Ludy da história de Max Lucado, contada em seu livro, The Angels Were Silent. É uma história verídica, com a qual todos nós podemos aprender alguma coisa. A heroína da história SABIA o que ela devia esperar em um homem - um verdadeiro caráter divino - e estava determinada a não se apaixonar por qualquer um.


UMA VERDADEIRA HISTÓRIA DE AMOR

Um dia, o atraente soldado John Blanchard foi à biblioteca para ler um livro. (Sei que esse tipo de passatempo pode parecer bem sem graça. mas. provavelmente, ele devia estar sentindo muita saudade do seu lar e não sabia o que fazer. Mas isso o levou a algo bem mais interessante.) John ficou impressionado ao ler umas anotações feitas nas margens de um livro que folheava:
- Nossa, gostaria de conhecer a pessoa que escreveu essas palavras. Elas são tão profundas e inspirativas!
Descobriu um nome na capa do livro: Harlyss Maynell. Nova Iorque. (É. sei que ela tem um nome bem esquisito, mas guarde este nome: Harlyss Maynell é uma personagem muito importante nesta história.) De alguma forma. John tinha certeza de que havia sido ela quem escrevera nas margens do livro. Então, ele fez algo ainda mais doido e impulsivo, o tipo de coisa que acaba naquelas listas dos "dez mais" que dizem que você está solitário quando vai até a biblioteca, encontra um nome na capa de um livro e telefona para a pessoa, convidando-a para sair. Bem. está bem, John não convidou Harlyss para sair. mas ele ligou para ela! Procurou o seu nome na lista telefônica de Nova Iorque e perguntou-lhe se poderiam começar a se corresponder. (Isso foi antes de existir o e-mail.) Aquela atitude foi bem audaciosa. O cara nem conhecia Harlyss! Ela poderia ser uma traficante, integrante da máfia ou uma assassina! Mas ele estava disposto a ir fundo naquilo. Que será que ela havia escrito nas margens do livro? Aquelas palavras deviam ser bem inspirativas. não é? Talvez John precisasse desesperadamente de um amigo.
Mas voltemos a Harlyss Maynell. Ao que parece, ela devia ser uma pessoa formidável. E deve ter tido uma queda por John.pois concordou em corresponder-se com ele, mesmo sabendo que ele estava indo para a guerra, na Europa. Começaram a se corresponder, e logo John ficou apaixonadopor Harlyss.... mesmo nunca a tendo conhecido! Ele conhecia apenas o que ela havia escrito nas cartas e nas margens do livro. Entretanto, estava apaixonado! (Garotas, será que vocês não gostariam de ter umas aulinhas de redação com Harlyss? Imaginem, ganhar o coração de um homem com uma caneta!
Vocês nem teriam de usar mais o recurso da maquiagem! Brincadeirinha!) Acho que John deve ter começado a ficar bem inquieto por não saber como Harlyss era fisicamente, pois. um dia. John escreveu a Harlyss. pedindo-lhe uma foto. Mas ela respondeu de forma bem categórica: "Não, não enviarei uma foto minha, porque os relacionamentos não devem ser baseados apenas nas aparências." (Oh. rapazes, vocês considerariam isso um sinal de que talvez Harlyss não seja a pessoa mais bonita deste mundo? Claro que a garota poderia escrever bem. mas o que será que havia de errado com a sua aparência para ela não mandar uma foto?)
Muitos caras talvez tivessem desistido bem aí. Mas não foi o que John fez. Como eu disse, as cartas e as anotações dela eram maravilhosas. Por isso John deve ter pensado que ela era apenas uma mulher geniosa. Continuou a ficar cada vez mais apaixonado por ela, mesmo sem nenhuma foto dela para colocar debaixo do travesseiro. Imagine amar alguém que você nunca viu, mas por quem está profundamente apaixonado!

Finalmente surgiu uma oportunidade para John conhecer pessoalmente Harlyss. Ele estava voltando para os Estados Unidos e escreveu a Harlyss. propondo-lhe um encontro em algum lugar onde pudessem jantar. Ela respondeu-lhe que o encontraria na Estação Central de Nova Iorque, bem embaixo do grande relógio. Harlyss disse a John que ele a reconheceria pelo fato de que ela estaria com uma rosa vermelha na lapela.

Então, o dia chegou, e John ficou debaixo do grande relógio esperando, esperando. Ele estava um pouquinho nervoso. Afinal de contas, aquele não era um primeiro encontro casual. Quero dizer, como você se sentiria se estivesse apaixonado pela letra de alguém e tivesse de conhecer não apenas a mão, mas também os olhos e o rosto dessa pessoa? E o lance da fotografia? Será que ela estava escondendo alguma coisa? Todas aquelas perguntas inundavam a sua mente alguns segundos antes de ele descobrir a verdade.

Uma linda mulher, com um sorriso provocante, começou a andar em sua direção, fazendo com que ele a seguisse com o olhar. Por um breve momento, John pensou estar olhando para Harlyss. Ele nem podia acreditar na sua própria sorte! Ela não era apenas uma grande e talentosa escritora, ela era maravilhosa! Mas, aí, ele percebeu que ela não tinha uma rosa na lapela. E o seu coração se apertou em desgosto, enquanto ela passava por ele. De repente, viu uma mulher que tinha uma rosa vermelha na lapela. Ela estava em sua frente, sorrindo para ele. Ele quase desmaiou em desespero. Ela era uma senhora simples, baixinha e gordinha, mais velha que a própria mãe de John, de cabelos brancos caindo por debaixo de um chapéu surrado. Seus olhos brilharam quando olhou para ele. Ele olhou novamente para a jovem e linda mulher que desaparecia entre a multidão e sentiu-se dividido. (Sei que esta narração deve estar um pouco incompleta. Quero dizer, rapazes, o que vocêsfariam numa situação dessas? Um rapaz conhecido meu disse que, se fosse John Blanchard, teria voltado correndo para a guerra e feito de tudo para levar um tiro!)
Mas John Blanchard foi um herói. Fico contente, porque estou começando a gostar dele. Ele não fugiu, ou passou despercebido, ou agiu rudemente. Na verdade, ele percebeu que, mesmo não podendo construir um relacionamento romântico com Harlyss, ele poderia mostrar gratidão àquela mulher que havia sido uma verdadeira amiga por meio de suas cartas. Então, ele sorriu (o mais que pôde) e disse àquela senhora gordinha: - Oi, a senhora deve ser Harlyss Maynell. Muito obrigado por ter vindo se encontrar comigo. Será que poderemos jantar juntos? (Agora sim, isso foi uma atitude nobre! Quantos caras que vocês conhecem teriam feito o mesmo?)
A senhora ficou surpresa e disse:
- Filho, não sei exatamente o que é que está acontecendo, mas sabe aquela jovem que passou por você agora mesmo? Ela me pediu para usar esta rosa e me disse que, se você me convidasse para jantar, ela o estaria esperando no grande restaurante do outro lado da rua. Ela me disse que era um tipo de teste. Nossa! Será que as suas emoções podem agüentar uma história dessas? No momento em que você estava ficando frustrado, Harlyss Maynell vira o jogo e mostra ser talentosa, bonita e inacreditavelmente inteligente. Ela sabia que não desejava entrar em um relacionamento com um rapaz sem caráter. Ela sabia que um homem com caráter daria mais valor ao interior de uma pessoa do que ao exterior. Que forma de descobrir o caráter de um homem!

Garotas, antes de se apaixonarem por qualquer um, façam o teste. Vocês não querem passar o resto de suas vidas com um "banana". John Blanchard provou ser digno de toda a atenção e tempo de Harlyss. Não se contentem com homemnenhum que não seja digno de seu tempo e atenção. Mantenham seus padrões elevados!

Muitos proclamam a sua própria benignidade, mas o homem fidedigno quem o achará? O justo anda na sua integridade, felizes lhe são os filhos depois dele. Provérbios 20:6

sexta-feira, 14 de maio de 2010

adoreei e copiei

Que cada um..

saiba respeitar o direito de escolha do proximo,todos tem o direito de acreditar naquilo que bem entender,
em seguir o caminho que quiser seguir,independente de crença,cor ou classe social.

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta: "Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto vira comer arroz?" E o chinês responde: "Sim, quando o seu vier cheirar as flores".
Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente. Nunca julgue. Apenas compreenda.

(Acredito que dias de paz virão, e sei que está bem perto...)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dor de tédio


Quem já não sentiu essa dor?


A dor de não estar fazendo nada, mas querer fazer alguma coisa e não conseguir.

Deveria ser incluída numa das causas das dores de cabeça de pacientes.

Essa dor se origina quando você sente tanta vontade de realizar, conquistar algo, mas não sabe como começar, não sabe para onde ir. Você só fica aguardando respostas, para enfim passar essa dor.

Os sintomas deste mal vêm com a perda de fome, de você se programar e não conseguir sair do lugar, sentir-se inutilizável (se existir essa palavra). Acontece freqüentemente com aqueles que estão à procura de serviço, querendo estudar, ansiosos e mesmo que você namore, goste de sua família, saia com amigos, você poderá ser facilmente atingido porque ela te pega quando você está sozinho, quando você menos espera, podendo ser até no banho. Aparecendo de surpresa essa dor pode aparecer umas duas ou três vezes por dia.

Mas é incrível que às vezes mesmo você sentindo essa dor você consegue passar coisas boas para as pessoas, é como aquele versículo que diz mais ou menos assim: “Quando dizem que você é fraco, aí que eu sou forte”? é o que acontece. Sempre vai existir alguém pior que você!

Alguns certos tipos de comentários, de perguntas colaboram para que essa dor comece aflorar dentro de você, podemos citar como aquele evento que você tanto tem desejo de ir, e alguém pergunta: “Porque até hoje você não foi?” Como se fosse tão fácil ter oportunidade para certas coisas acontecerem. Também tem aquela situação que você esta diante de mais de cem pessoas, e elas acabam sabendo alguma coisa que aconteceu.

Mas pensando numa forma de precaver sobre esse tipo de dor que aflige boa parte da população, a juventude principalmente, há uma forma de começar resolver, como começar a escrever o que você pensa, pois hoje em dia afogar as mágoas com alguém poderá te frustrar ou então prejudicar o próximo (afinal, não é todo mundo que pode dar um de “psicólogo” para ficar te ouvindo, e quase todo mundo está com este problema ultimamente) faça como eu acabei de fazer, escreva! E se você acreditar em Deus, Ele vai estar lendo tudo que te faz ficar triste e vai saber quando poderá agir.

http://www.youtube.com/watch?v=7Qpn7XQil8A
[Diga _ John Mayer ]
Tome toda a sua honra desperdiçada

Todas as pequenas frustrações passadas
Tome todos os seus problemas, assim chamados
Melhor colocá-los nas citações

Diga o que você precisa dizer...

Caminhando como um exército de um homem só
Lutando contra as sombras em sua mente
Vivendo o mesmo velho momento
Sabendo que você estaria em melhores condições se pudesse

Diga o que você precisa dizer...
Não tenha medo de continuar
Não tenha medo de desistir
Você sabe bem que no fim é melhor dizer demais
Do que nunca dizer o que você precisa dizer...
Mesmo que suas mãos estejam tremendo
E sua fé perdida
Mesmo se os olhos estiverem se fechando
Faça isso com o coração bem aberto

Diga o que você precisa dizer...


PS.: Escrevi: terça-feira, 2 de fevereiro de 2010.
Mas hoje foi até que um dia bom... acabei de comer churros gelado no Bosque. 5 meses com meu boyfriend!