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De dentro e do avesso, misturas do bem e do mal. Formada em Moda; Fascinada por arte desde sempre; na busca de transformar a vida em puras canções.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

trechos

"(...) Entendo o grande projeto de Deus para a humanidade: trocar corações de pedra por corações de carne. Assim, preciso molhar meus textos com lágrimas, impregnar meus discursos com misericórdia, calcar minha história com ternura.
Caminho ao sabor do vento. Navego, impreciso. Trabalho constrangido pelo amor. Vivo pela graça. Espero passar da fragilidade a bem-aventurança da mansidão. E com ela herdar a terra. "
- Ricardo Gondim em As opções de minha alma.
Goethe - o bem e o mal
"Se o nosso coração estivesse sempre aberto para desfrutar o bem que Deus diariamente nos concede, teríamos, por sua vez, força suficiente para suportar o mal quando ele viesse."
- Goethe em Os sofrimentos do jovem Werther, Editora Estação da Liberdade, p. 41
Carlos Drummond de Andrade - a melhor idade
"Vinte anos é uma bela idade, mas tem o inconveniente de não se dar a conhecer senão depois que a perdemos. Para quem chega aos cinquenta, não há tempo mais doce; quando se tem vinte anos, é um inferno. A alma não se encontrou ainda, mas julga haver-se reconhecido. Tudo é triste e velho, não há esperança nem ingenuidade. É impossível ser otimista quando ainda não houve sofrimento nem foi avaliado o preço da vida. A mocidade nutre-se de equívocos, e as vezes chega a morrer deles..."
- Carlos Drummond de Andrade em homenagem a Fagundes Varela, em Poesia e Prosa, Editora Nova Aguilar, p.1316.
Muriel Barbery - a Beleza
"A estética se refletirmos um pouco a sério, nada mais é que a iniciação à Via da Adequação, uma espécie de Via do Samurai aplicada à intuição das formas autênticas. Todos nós temos implantado em nós o conhecimento do adequado. É ele que, a cada instante da existência, nos permite captar sua qualidade e, nessas raras ocasiões em que tudo é harmonia, desfrutá-la com a intensidade requerida. E não falo dessa espécie de beleza que é domínio exclusivo da Arte. Os que, como eu, são inspirados pela grandeza das pequenas coisas e perseguem até no coração do não-essencial, onde revestida de trajes cotidianos, ela brota de um certo ordenamento das coisas ordinárias e de certeza de que é como deve ser, da convicção de que é bem assim."
- Muriel Barbery em A Elegância do Ouriço, Cia das Letras, p. 175.

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